• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Tumor Cerebral: O que acontece após a cirurgia? Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

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A cirurgia de tumor cerebral é um procedimento complexo, e o período pós-operatório exige atenção especial para garantir a recuperação do paciente. As primeiras horas após a cirurgia são cruciais, com monitoramento rigoroso dos sinais vitais e do estado neurológico. A equipe médica acompanha de perto a pressão intracraniana, a frequência cardíaca, a pressão arterial e a oxigenação, buscando identificar precocemente possíveis complicações.

Nos primeiros dias após a cirurgia, é comum que o paciente apresente inchaço no local da incisão, dores de cabeça e náuseas. Medicações são administradas para aliviar o desconforto e prevenir infecções. O paciente é incentivado a se movimentar gradualmente, com o auxílio de fisioterapia, para evitar complicações como trombose e pneumonia. A equipe médica avalia a necessidade de terapias de reabilitação, como fonoaudiologia e terapia ocupacional, para auxiliar na recuperação de funções afetadas pelo tumor ou pela cirurgia.

A alta hospitalar geralmente ocorre após alguns dias, dependendo da complexidade da cirurgia e da evolução do paciente. O acompanhamento médico é fundamental para monitorar a cicatrização, controlar possíveis efeitos colaterais e avaliar a necessidade de tratamentos complementares, como radioterapia ou quimioterapia. Exames de imagem, como ressonância magnética, são realizados periodicamente para verificar a presença de resíduos tumorais ou recidivas.

A recuperação completa pode levar meses ou até anos, dependendo do tipo de tumor, da localização e da extensão da cirurgia. O paciente pode apresentar sequelas, como dificuldades de fala, alterações de humor, problemas de memória ou déficits motores. A reabilitação e o apoio psicológico são essenciais para auxiliar o paciente a lidar com as sequelas e retomar as atividades diárias.

O prognóstico após a cirurgia de tumor cerebral varia de acordo com o tipo de tumor, o grau de malignidade, a extensão da ressecção cirúrgica e a resposta aos tratamentos complementares. O acompanhamento médico regular e o apoio de familiares e amigos são fundamentais para garantir a melhor qualidade de vida possível ao paciente.