Manter hábitos alimentares inadequados é um dos principais fatores que agravam o quadro de gordura no fígado, também conhecido como esteatose hepática. O consumo frequente de alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas, açúcares e aditivos, favorece o acúmulo de gordura nas células hepáticas, levando à progressão da doença. Além disso, o excesso de bebidas alcoólicas é extremamente prejudicial para o fígado, potencializando processos inflamatórios e até o risco de cirrose em longo prazo.
Outro hábito que contribui para o agravamento da esteatose hepática é o sedentarismo. A falta de atividade física regular reduz o gasto calórico, sendo um fator determinante para o aumento do peso corporal e da resistência à insulina, ambos elementos que aumentam a deposição de gordura no fígado. Praticar exercícios físicos de maneira constante estimula o metabolismo, melhora a sensibilidade à insulina e contribui para a redução da gordura hepática.
A ingestão exagerada de carboidratos simples, como pães brancos, massas refinadas, doces e refrigerantes, também piora o quadro de gordura no fígado. Esses alimentos favorecem o aumento da glicose e dos triglicerídeos no sangue, facilitando o depósito de gordura no órgão. Uma dieta equilibrada, com maior presença de frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, é fundamental para controlar a esteatose hepática e proteger a saúde do fígado.
Por fim, a negligência em controlar doenças associadas, como diabetes tipo 2, colesterol alto e hipertensão, também pode agravar o quadro de gordura no fígado. O manejo adequado desses fatores de risco, aliado à moderação do consumo de álcool, abandono do tabagismo e acompanhamento médico regular, são estratégias essenciais para evitar a progressão da esteatose hepática para formas mais graves, como a esteato-hepatite e a cirrose. Adotar hábitos saudáveis, portanto, é a melhor maneira de prevenir complicações e promover a saúde hepática em longo prazo.