Um diagnóstico de tumor pode gerar grande apreensão, mas é fundamental entender que nem todo tumor é maligno. A palavra “tumor” significa simplesmente um crescimento anormal de tecido, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Tumores benignos geralmente crescem lentamente, não invadem tecidos vizinhos e não se espalham para outras partes do corpo.
Os tumores benignos podem surgir em diversas partes do corpo, como pele, útero, mama, cérebro e ossos. Lipomas, miomas e adenomas são exemplos comuns. Em muitos casos, tumores benignos não causam sintomas e são descobertos incidentalmente durante exames de rotina. No entanto, dependendo da localização e tamanho, podem causar dor, compressão de órgãos ou outras complicações.
Em contraste, tumores malignos, ou cânceres, crescem de forma descontrolada, invadem tecidos adjacentes e podem se espalhar (metástase) para outros órgãos através da corrente sanguínea ou sistema linfático. Essa capacidade de invasão e disseminação é o que torna o câncer uma doença potencialmente grave e com risco de vida.
A distinção entre tumores benignos e malignos é feita através de biópsia, um procedimento em que uma amostra do tumor é removida e examinada em laboratório. O patologista analisa as células do tumor para determinar se são cancerosas e, em caso afirmativo, qual o tipo e grau de malignidade.
É importante ressaltar que, mesmo tumores benignos, em alguns casos, podem necessitar de tratamento ou acompanhamento médico. A decisão sobre o tratamento dependerá do tipo de tumor, localização, tamanho, sintomas e risco de transformação maligna. Portanto, ao receber um diagnóstico de tumor, é fundamental conversar com seu médico para entender a natureza do tumor e as opções de tratamento disponíveis.