O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é uma condição que afeta o cérebro devido à interrupção do fluxo sanguíneo em determinada região, levando à morte de células nervosas. Essa causa pode ser uma obstrução, no caso do AVC isquêmico, ou um rompimento de vasos sanguíneos, no caso do AVC hemorrágico. Como o cérebro é dividido em diferentes áreas responsáveis por funções específicas, a localização do dano determina os sintomas apresentados pela pessoa.
A dor na cabeça durante um AVC costuma ser intensa e súbita, principalmente em casos de AVC hemorrágico, onde o sangramento dentro do cérebro provoca aumento da pressão intracraniana. Essa cefaleia é bastante localizada e diferenciada das dores de cabeça comuns, podendo ser um alerta para o derrame. No AVC isquêmico, a dor de cabeça pode ser menos intensa ou até ausente, mas outros sintomas neurológicos tornam-se evidentes rapidamente.
As artérias cerebrais anterior, média e posterior suprem diferentes áreas do cérebro, e a obstrução ou ruptura dessas artérias provocam sintomas focais, como fraqueza ou perda sensorial de um lado do corpo, dificuldade para falar, perda da visão e desequilíbrio. A dor pode se manifestar em regiões específicas da cabeça correlacionadas à área de irrigação que sofre o acidente vascular.
Além da dor, outros sinais importantes que indicam um AVC são fraqueza súbita, formigamento ou perda de movimento em um lado do corpo, confusão mental, problemas na fala e dificuldade para enxergar. Esses sintomas aparecem de forma rápida e devem motivar o transporte imediato ao hospital para avaliação e tratamento adequado.
O diagnóstico do AVC é confirmado através de exames de imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, que ajudam a identificar o tipo de AVC e a área cerebral comprometida. O reconhecimento rápido dos sintomas, inclusive da dor de cabeça intensa e localizada, é fundamental para o sucesso do tratamento e redução das sequelas, reafirmando a importância da atenção imediata em casos suspeitos.