• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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O que são osteomas e onde eles podem surgir? Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

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Osteomas são tumores ósseos benignos, ou seja, crescimentos anormais de tecido ósseo que não se espalham para outras partes do corpo. Eles são compostos por osso maduro e compacto, e geralmente crescem lentamente. Embora possam ocorrer em qualquer osso, os osteomas são mais frequentemente encontrados no crânio e na face.

No crânio, os osteomas costumam surgir nos seios paranasais, cavidades preenchidas com ar localizadas ao redor do nariz. Eles também podem se desenvolver na mandíbula, no osso frontal e nos ossos da órbita ocular. Na face, os osteomas podem afetar os ossos da face, como o maxilar e a mandíbula, e também podem se formar nos ouvidos.

Embora a causa exata dos osteomas seja desconhecida, acredita-se que fatores genéticos e traumas possam desempenhar um papel em seu desenvolvimento. Em alguns casos, os osteomas podem estar associados a condições hereditárias, como a Síndrome de Gardner.

Na maioria dos casos, os osteomas são assintomáticos e descobertos incidentalmente durante exames de imagem realizados por outros motivos. No entanto, dependendo da localização e do tamanho, eles podem causar sintomas como dor, deformidade facial, obstrução nasal, sinusite crônica, problemas de visão e audição.

O tratamento dos osteomas depende da sua localização, tamanho e sintomas. Em muitos casos, se o osteoma for pequeno e assintomático, o acompanhamento clínico com exames de imagem periódicos pode ser suficiente. No entanto, se o osteoma estiver causando sintomas ou comprometendo a função de alguma estrutura, a remoção cirúrgica pode ser recomendada. A cirurgia geralmente é realizada por um otorrinolaringologista ou um cirurgião de cabeça e pescoço, e a técnica utilizada varia de acordo com a localização e o tamanho do osteoma.