• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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O que é Gliose ou Microangiopatia Cerebral?

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Gliose e microangiopatia cerebral são termos médicos relacionados a condições que afetam o cérebro e suas estruturas vasculares. Vou explicar cada um deles separadamente:

  1. Gliose: Gliose é uma resposta do cérebro a lesões, doenças ou danos. Quando o cérebro sofre algum tipo de agressão, como lesão física, inflamação, isquemia (falta de suprimento sanguíneo) ou outras condições, as células cerebrais, chamadas de astrócitos, podem se multiplicar e preencher a área afetada. Isso forma uma espécie de tecido cicatricial composto principalmente de células de suporte chamadas gliócitos. A gliose é um processo de reparação do cérebro, mas também pode indicar a presença de danos persistentes ou crônicos ou até mesmo envelhecimento natural. Ela pode ser detectada por meio de exames de imagem, como ressonância magnética (RM), e geralmente aparece como áreas hiperintensas nas imagens.
  2. Microangiopatia Cerebral: A microangiopatia cerebral refere-se a alterações nos pequenos vasos sanguíneos (capilares) do cérebro. Essas alterações podem ocorrer devido a várias condições, incluindo hipertensão arterial crônica, diabetes mellitus, doenças autoimunes, processos inflamatórios ou até mesmo envelhecimento natural. Essas mudanças podem levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo nos capilares cerebrais, prejudicando a entrega de oxigênio e nutrientes às células cerebrais. Além disso, esses vasos sanguíneos podem ficar mais frágeis e propensos a vazamentos, levando à formação de pequenos focos de sangramento no cérebro, conhecidos como micro-hemorragias. A microangiopatia cerebral também pode ser identificada em exames de imagem, como a ressonância magnética, onde é observado o comprometimento dos vasos sanguíneos menores.

Tanto a gliose quanto a microangiopatia cerebral podem ser associadas a uma variedade de sintomas, incluindo déficits cognitivos, problemas de memória, distúrbios neurológicos e, em casos graves, até mesmo acidentes vasculares cerebrais (AVCs) ou demência ou até mesmo envelhecimento natural. O diagnóstico e tratamento adequados dependem da identificação da causa subjacente dessas condições. Portanto, se você ou alguém que você conhece está enfrentando esses problemas, é importante consultar um médico para uma avaliação completa e orientação médica.