• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

Praça Amadeu Amaral, 47 – Conjunto 54 – 5º Andar – Bela Vista, São Paulo – SP, 01327-904

(11) 4200-2300

(11) 99503-8838 (WhatsApp)

julio.pereira@me.com

Julio Pereira - Doctoralia.com.br
Pesquisar

O que causa o tumor?

Compartilhe ►

A exposição a raios ionizantes é o único fator de risco ambiental bem documentado para o desenvolvimento de gliomas (tumor cerebral). Algumas síndromes hereditárias estão associadas a um maior risco de tumores cerebrais:

SíndromeGene (lócus)Produto gênico (função)Neoplasia do SNC
Neurofibromatose tipo 1 (Doença de Von Recklinghausen)NF1 (17q)Neurofibromina (proteína ativadora de GTPase)Neuroma, schwannima, meningioma, glioma óptico
Neurofibromatose tipo 2NF2 (22q)Merlin (proteína do citoesqueleto)Schwannoma, glioma, ependimoma, meningioma
Esclerose tuberosaTSC1 (9q)
TSC2 (16p)
Hamartina (função desconhecida) Tuberina (proteína ativadora de GTPase)Astrocitoma
Von Hippel-LindauVHL (3p)pVHL (modulador da resposta celular hipóxica)Hemangoblastoma na retina, cerebelo e medula espinhal; feocromocitoma
Li-FraumeniP53 (17p)TP53 (ciclo celular e regulador da transcripção)Glioma maligno
RetinoblastomaRBI (13q)RB (regulador do ciclo celular)Retinoblastoma, pineoblastoma, gioma maligno
TurcotAPC (5q)APC (adesão celular)Meduloblastoma, glioma maligno
GorlinPTCH (9q)PTH (regulador do desenvolvimento)Meduloblastoma
Neoplasia endócrina múltipla tipo 1 (Síndrome de Werner)MEN1 (11q13)Menin (cofator para a transcripção)Adenoma hipofisário, schwannoma maligno
Neurocirurgião SP São Paulo

Os genes que contribuem com o desenvolvimento de tumores cerebrais são classificados em: genes supressores tumorais e proto-oncogenes. Enquanto mutações congênitas de genes supressores tumorais são raras, as mutações somáticas são quase invariavelmente encontradas em tumores malignos. Da mesma forma, a ativação de proto-oncogenes ocorre freqüentemente em tumores cerebrais. Além disso, a análise citogenética freqüentemente revela alterações. Em astrocitomas, é comum a perda de DNA nos cromossomos 10p, 17p, 13q e 9. Oligodendrogliomas frequentemente possuem deleção de 1p e 19q. Nos meningiomas, porções do 22q, que contem o gene para neurofibromatose tipo 2 (NF2), são freqüentemente perdidas. Em aproximadamente um terço dos glioblastomas há amplificação do gene EGFR (epidermal growth factor receptor).

neurocirurgiabr.com

O conjunto de alterações genéticas varia entre os gliomas, apesar de serem histologicamente indistinguíveis. Além disso, os gliomas são geneticamente instáveis, com uma tendência a acumular anormalidades genéticas, e conseqüente aumento da malignidade.

julio-pereira.com Neurocirugião São Paulo