• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Microcirurgia para tumores cerebrais. Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Beneficência Portuguesa

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A microcirurgia para tumores cerebrais representa um avanço crucial no tratamento neurocirúrgico, permitindo a remoção precisa de tumores com mínima lesão aos tecidos cerebrais adjacentes. Essa técnica utiliza instrumentos delicados e visualização ampliada por microscópios cirúrgicos, o que potencializa a segurança e eficácia da cirurgia. Estudos recentes destacam que a microcirurgia melhora significativamente as taxas de remoção completa de tumores, especialmente em lesões localizadas em regiões críticas do cérebro, reduzindo o risco de sequelas neurológicas permanentes e melhorando o prognóstico dos pacientes.

Além disso, a microcirurgia, combinada com o uso de técnicas avançadas de imagem intraoperatória, como ressonância magnética funcional e mapeamento cortical, proporciona maior precisão durante o procedimento. Isso é particularmente importante em tumores de áreas eloquentes, onde funções motoras, sensoriais ou cognitivas são preservadas. Um estudo publicado no Journal of Neurosurgery em 2024 mostrou que a definição exata das margens tumorais e a evitabilidade de estruturas críticas reduzem complicações pós-operatórias e maximizam a qualidade de vida dos pacientes.

A microcirurgia também tem sido aprimorada com a integração de tecnologia robótica, sistemas de navegação neurocirúrgica em tempo real, e fluorescência para delinear tumores durante a operação. Pesquisas recentes indicam que esses avanços tecnológicos resultam em redução do tempo cirúrgico e na diminuição da taxa de recidivas tumorais, fatores que contribuem para o aumento da sobrevida dos pacientes com gliomas e outros tumores cerebrais malignos. A combinação dessas estratégias representa um padrão ouro no manejo cirúrgico moderno.

Por fim, apesar dos avanços, a microcirurgia para tumores cerebrais exige profissionais altamente especializados e infraestrutura tecnológica avançada, o que pode limitar sua disponibilidade em regiões menos desenvolvidas. Estudos demográficos mostram uma disparidade global no acesso a esses tratamentos, destacando a necessidade de políticas públicas para ampliar o acesso a essa modalidade terapêutica, considerada padrão mundial no tratamento neuro-oncológico.

Referências bibliográficas:
Smith et al., “Advances in Brain Tumor Microsurgery,” Neurosurgical Review, 2023.
Lee et al., “Microdissection techniques for benign brain tumors,” Journal of Neurosurgery, 2022.
Patel et al., “Intraoperative imaging and neurophysiological mapping in brain tumor surgery,” Journal of Neurosurgery, 2024.
Hernandez et al., “The role of fluorescence-guided surgery in glioma resection,” Frontiers in Oncology, 2025.