• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Gliomas, astrocitomas, glioblastomas

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Um glioma cerebral é um tipo de tumor que se desenvolve no tecido cerebral a partir das células gliais, que são células de suporte do sistema nervoso central. As células gliais desempenham um papel vital na nutrição, proteção e manutenção das células nervosas do cérebro.

Os gliomas cerebrais podem ser benignos (de crescimento lento e menos agressivos) ou malignos (de crescimento rápido e mais agressivos). Existem vários tipos de gliomas cerebrais, incluindo:

  1. Astrocitomas: São os gliomas mais comuns e podem variar em grau de benignidade a malignidade. Eles se desenvolvem a partir das células gliais chamadas astrócitos.
  2. Oligodendrogliomas: Esses gliomas se originam das células gliais chamadas oligodendrócitos. Geralmente crescem de forma mais lenta do que os astrocitomas.
  3. Ependimomas: Originam-se das células ependimárias, que revestem os ventrículos cerebrais e o canal espinhal. Eles podem ocorrer em qualquer idade, mas são mais comuns em crianças.
  4. Glioblastomas multiformes: São os gliomas mais agressivos e malignos. Eles crescem rapidamente e têm uma alta taxa de recorrência após o tratamento. Glioblastomas são compostos por células muito anaplásicas e geralmente têm um mau prognóstico.

Os sintomas de um glioma cerebral podem variar dependendo de sua localização no cérebro e do tamanho do tumor. Alguns sintomas comuns incluem dor de cabeça persistente, alterações na visão, convulsões, dificuldades de linguagem, fraqueza em um lado do corpo e alterações de personalidade.

O diagnóstico de um glioma cerebral geralmente envolve exames de imagem, como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC), além de possivelmente uma biópsia para obter uma amostra do tecido tumoral para análise patológica.

O tratamento de gliomas cerebrais pode envolver uma combinação de cirurgia para remover o tumor, radioterapia para destruir as células tumorais e quimioterapia para matar as células cancerígenas. A abordagem de tratamento dependerá do tipo, localização e estágio do glioma.

É importante ressaltar que o tratamento de gliomas cerebrais pode ser complexo e desafiador, especialmente no caso de tumores malignos. As taxas de sucesso variam dependendo de vários fatores, como o tipo de glioma, a extensão da doença e a resposta individual ao tratamento. O acompanhamento médico regular e a cooperação com uma equipe médica especializada são essenciais para o manejo adequado da doença.