As temperaturas extremas, tanto o frio intenso quanto o calor escaldante, podem representar sérios riscos para a saúde do cérebro. A exposição prolongada a essas condições climáticas adversas pode desencadear uma série de problemas neurológicos, desde dores de cabeça e tonturas até quadros mais graves, como convulsões e derrames.
No frio extremo, o corpo se esforça para manter a temperatura interna estável, desviando o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais e reduzindo a circulação para as extremidades. Essa vasoconstrição pode afetar o cérebro, causando dores de cabeça, confusão mental e, em casos mais graves, hipotermia, que pode levar à perda de consciência e até mesmo à morte.
Já no calor extremo, o corpo se superaquece, levando à desidratação e ao aumento da temperatura corporal. Essa condição pode prejudicar o funcionamento do cérebro, causando fadiga, tontura, náuseas, dificuldades de concentração e, em casos mais graves, insolação, que pode resultar em danos cerebrais permanentes e até mesmo em óbito.
Pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, idosos e crianças são particularmente vulneráveis aos efeitos das temperaturas extremas no cérebro. Nesses grupos, a exposição ao frio ou ao calor intenso pode agravar as condições preexistentes e aumentar o risco de complicações neurológicas.
Para proteger o cérebro dos efeitos nocivos das temperaturas extremas, é fundamental adotar medidas preventivas. Em dias frios, usar roupas adequadas, proteger as extremidades e evitar a exposição prolongada ao frio são essenciais. Já em dias quentes, manter-se hidratado, evitar atividades físicas intensas nas horas mais quentes do dia, usar roupas leves e procurar ambientes frescos e arejados são medidas importantes para evitar o superaquecimento do corpo e proteger o cérebro.