• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Frio e calor extremo podem prejudicar o cérebro. Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

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As temperaturas extremas, tanto o frio intenso quanto o calor escaldante, podem representar sérios riscos para a saúde do cérebro. A exposição prolongada a essas condições climáticas adversas pode desencadear uma série de problemas neurológicos, desde dores de cabeça e tonturas até quadros mais graves, como convulsões e derrames.

No frio extremo, o corpo se esforça para manter a temperatura interna estável, desviando o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais e reduzindo a circulação para as extremidades. Essa vasoconstrição pode afetar o cérebro, causando dores de cabeça, confusão mental e, em casos mais graves, hipotermia, que pode levar à perda de consciência e até mesmo à morte.

Já no calor extremo, o corpo se superaquece, levando à desidratação e ao aumento da temperatura corporal. Essa condição pode prejudicar o funcionamento do cérebro, causando fadiga, tontura, náuseas, dificuldades de concentração e, em casos mais graves, insolação, que pode resultar em danos cerebrais permanentes e até mesmo em óbito.

Pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, idosos e crianças são particularmente vulneráveis aos efeitos das temperaturas extremas no cérebro. Nesses grupos, a exposição ao frio ou ao calor intenso pode agravar as condições preexistentes e aumentar o risco de complicações neurológicas.

Para proteger o cérebro dos efeitos nocivos das temperaturas extremas, é fundamental adotar medidas preventivas. Em dias frios, usar roupas adequadas, proteger as extremidades e evitar a exposição prolongada ao frio são essenciais. Já em dias quentes, manter-se hidratado, evitar atividades físicas intensas nas horas mais quentes do dia, usar roupas leves e procurar ambientes frescos e arejados são medidas importantes para evitar o superaquecimento do corpo e proteger o cérebro.

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