• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Epilepsia é mais do que convulsões. Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

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A epilepsia, um distúrbio neurológico que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, é frequentemente associada às suas manifestações mais visíveis: as convulsões. No entanto, essa condição complexa vai muito além desses episódios, impactando a vida dos pacientes em diversos aspectos, desde o bem-estar físico e emocional até o desempenho cognitivo e social.

As crises epilépticas, embora alarmantes, representam apenas uma parte do quadro clínico da epilepsia. Muitos pacientes convivem com uma série de desafios que podem afetar sua qualidade de vida, como ansiedade, depressão, dificuldades de aprendizagem e problemas de memória. O medo constante de ter uma convulsão em público, o estigma social associado à doença e as limitações impostas pela epilepsia podem gerar um grande impacto emocional e social, comprometendo a autoestima e o convívio social dos pacientes.

Além dos desafios emocionais e sociais, a epilepsia também pode afetar o desempenho cognitivo dos pacientes. Dificuldades de concentração, problemas de memória e lentidão no processamento de informações são comuns em pessoas com epilepsia, o que pode impactar seu desempenho escolar e profissional. O tratamento adequado e o acompanhamento multidisciplinar são fundamentais para minimizar esses impactos e garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes.

O diagnóstico e o tratamento da epilepsia exigem uma abordagem abrangente, que leve em consideração não apenas as crises convulsivas, mas também os demais aspectos da vida do paciente. O acompanhamento médico regular, o uso de medicamentos antiepilépticos, a terapia cognitivo-comportamental e o apoio de familiares e amigos são essenciais para o controle da doença e a promoção do bem-estar físico e emocional.

A epilepsia é uma condição crônica que exige atenção e cuidado contínuos. No entanto, com o tratamento adequado e o apoio necessário, é possível conviver com a doença de forma plena e satisfatória. É fundamental desmistificar a epilepsia, conscientizar a sociedade sobre seus diversos aspectos e garantir que os pacientes tenham acesso ao tratamento e ao suporte que necessitam para viver com qualidade de vida e dignidade.