• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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DOR EM PONTADA NA CABEÇA. Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

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A dor em pontada na cabeça, muito comum na população, é uma sensação abrupta e localizada que pode variar em intensidade e duração, afetando até 52% da população global anualmente. Essa dor geralmente está associada a condições benignas, como enxaqueca, cefaleia tensional, estresse, ou mesmo privação de sono, e é mais prevalente em mulheres. Estudos epidemiológicos indicam que entre 38% e 74% das pessoas apresentam algum tipo de dor de cabeça ao longo da vida, com retração significativa para as dores breves e pontiagudas, que tendem a ser intermitentes e pouco incapacitantes.

No entanto, embora a maioria dos casos de dor em pontada na cabeça seja benigna, mudanças no padrão da dor, aumento da frequência ou intensidade, ou associação a sintomas neurológicos devem ser cuidadosamente avaliados. Casos suspeitos podem necessitar de investigação diagnóstica mais aprofundada, incluindo neuroimagem, para descartar condições mais graves como neuralgia occipital, neuralgia do trigêmeo, tumores cerebrais ou doenças vasculares. Especialistas recomendam atenção redobrada a dor súbita e intensa, ou que esteja associada a déficits neurológicos, pois podem indicar emergências médicas.

Além disso, a dor em pontada pode ser originada por tensões musculares cervicais e alterações posturais, sendo frequente em pacientes com estresse crônico ou ansiedade, refletindo o impacto dos fatores emocionais na saúde neurológica. A presença desse tipo de cefaleia é comum em centros especializados em dor, onde pacientes são acompanhados por equipes multidisciplinares visando o controle eficaz da dor e a melhora da qualidade de vida. A maioria dos casos responde bem a tratamentos conservadores, que envolvem analgesia adequada, fisioterapia e técnicas de manejo do estresse.

Por fim, a educação em saúde para a população sobre os sinais de alerta relacionados à dor de cabeça e a importância do acompanhamento médico é fundamental para reduzir a automedicação e atrasos no diagnóstico. DESTAQUE a importância de monitorar episódios frequentes de dores e buscar atendimento quando a dor se torna intensa, mudou de padrão ou está associada a sinais de alarme. O reconhecimento e manejo adequado da dor em pontada na cabeça são essenciais para garantir o bem-estar da população e prevenir complicações decorrentes de condições subjacentes mais graves.