• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Cuidados paliativos não são apenas para pacientes terminais – Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Beneficência Portuguesa

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Embora frequentemente associados ao fim da vida, os cuidados paliativos representam uma abordagem que visa aliviar o sofrimento e promover a qualidade de vida de pessoas com doenças graves, em qualquer fase da doença. Atuando em diferentes níveis – físico, emocional, social e espiritual – essa filosofia de cuidado beneficia pacientes com condições como câncer, doenças cardíacas, pulmonares e neurodegenerativas, entre outras.

Ao contrário da crença popular, os cuidados paliativos não se resumem ao controle da dor. A equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e outros profissionais, trabalha em conjunto para oferecer um plano individualizado que atenda às necessidades específicas de cada paciente e seus familiares.

O foco principal está em proporcionar conforto e bem-estar, aliviando sintomas físicos como dor, náuseas, fadiga e falta de ar. Além disso, os cuidados paliativos oferecem suporte emocional e espiritual, ajudando pacientes e familiares a lidar com o impacto da doença e as dificuldades psicológicas e sociais que surgem nesse processo.

Ainda existe um grande estigma em torno dos cuidados paliativos, muitas vezes vistos como sinônimo de desistência da cura. No entanto, essa visão é completamente equivocada. Os cuidados paliativos podem ser introduzidos em qualquer momento da trajetória da doença, desde o diagnóstico, e podem ser realizados em conjunto com os tratamentos curativos, quando estes ainda são viáveis.

Ao oferecer um acompanhamento humanizado e individualizado, os cuidados paliativos permitem que pacientes vivam com mais dignidade e autonomia, desfrutando ao máximo de cada momento. Para além de aliviar o sofrimento, essa abordagem contribui para fortalecer o vínculo entre paciente, família e equipe de saúde, proporcionando um ambiente de apoio e compreensão durante todo o processo da doença.