A distinção entre um meningioma benigno e um maligno geralmente é feita por meio de exames e análises patológicas. Aqui estão algumas informações sobre como determinar a natureza de um meningioma:
- Exame de imagem: A primeira etapa para identificar um meningioma é geralmente a realização de exames de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Esses exames ajudam a identificar a presença do tumor, sua localização, tamanho e características.
- Características do tumor: Com base nas características observadas nos exames de imagem, os médicos podem fazer uma avaliação inicial sobre a natureza do meningioma. Alguns fatores indicativos de maior probabilidade de malignidade incluem tamanho maior do tumor, crescimento rápido, presença de calcificações irregulares, edema peritumoral e invasão de estruturas adjacentes.
- Biópsia: Para uma avaliação definitiva da natureza do meningioma, uma biópsia é geralmente necessária. Durante uma biópsia, uma pequena amostra do tumor é retirada cirurgicamente e enviada para análise patológica. Um patologista examina a amostra ao microscópio para determinar a presença de células cancerosas, bem como outros marcadores de malignidade, como alta taxa de mitose, invasão de tecidos circundantes e crescimento vascular.
- Classificação histológica: Com base na análise patológica, os meningiomas são classificados em diferentes graus de acordo com o sistema de classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os graus mais comuns são:
- Grau I (benigno): Esses meningiomas são considerados benignos e têm um baixo potencial de recorrência após a remoção cirúrgica.
- Grau II (atípico): Os meningiomas de grau II têm características intermediárias entre os benignos e malignos. Eles têm um maior risco de recorrência após a cirurgia.
- Grau III (anaplásico): Esses meningiomas são considerados malignos e têm maior potencial de crescimento rápido e disseminação.
É importante destacar que a classificação do meningioma como benigno ou maligno depende de vários fatores, e cada caso deve ser avaliado individualmente por uma equipe médica especializada, incluindo neurocirurgiões e patologistas. Apenas o neurocirurgião pode fornecer um diagnóstico preciso e determinar o curso adequado de tratamento para cada paciente.