• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Aumento dos casos de câncer de colo de útero no Brasil. Dr Julio Pereira. Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

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O câncer de colo do útero, também conhecido como câncer cervical, é uma doença silenciosa que vem crescendo de forma alarmante no Brasil. Dados recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam um aumento preocupante na incidência da doença, principalmente entre mulheres jovens.

Números que Assustam:

  • Estimativa para 2023: 17.010 novos casos de câncer de colo do útero no Brasil, um aumento de 2% em relação a 2022.
  • Maior Incidência: Regiões Norte e Nordeste, com taxas de 20,48 e 17,59 casos por 100 mil mulheres, respectivamente.
  • Faixa Etária Mais Afetada: Mulheres entre 30 e 49 anos, com pico entre 35 e 44 anos.

Fatores de Risco:

  • Vírus HPV: Principal causa do câncer de colo do útero, transmitido sexualmente.
  • Falta de Papanicolau: Exame preventivo fundamental para detectar a doença precocemente.
  • Multiparidade: Ter muitos filhos aumenta o risco da doença.
  • Tabagismo: Fumar aumenta o risco de desenvolver o câncer de colo do útero.
  • Anticoncepcional Oral: Uso prolongado pode aumentar o risco da doença.
  • Imunossupressão: Pessoas com sistema imunológico fraco são mais propensas a desenvolver o câncer de colo do útero.

Sintomas:

  • Sangramento vaginal anormal: Sangramento fora do período menstrual, após a relação sexual ou após a menopausa.
  • Corrimento vaginal anormal: Corrimento com odor fétido, cor diferente do habitual ou em grande quantidade.
  • Dor pélvica: Dor na parte inferior do abdômen que não passa.
  • Dificuldade para urinar ou defecar: Sensação de bexiga cheia mesmo após urinar ou dificuldade para evacuar.

Prevenção e Diagnóstico Precoce:

  • Vacina contra o HPV: Disponível para meninas e meninos a partir de 9 anos e para mulheres de 26 a 45 anos que ainda não se vacinaram.
  • Papanicolau: Exame preventivo que deve ser feito regularmente, a partir dos 25 anos, de acordo com as orientações médicas.
  • Exame de HPV: Pode ser realizado em conjunto com o Papanicolau para aumentar a precisão do diagnóstico.

Tratamento:

O tratamento do câncer de colo do útero depende do estágio da doença, da idade e da saúde da mulher. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia.

Conclusão:

O aumento dos casos de câncer de colo do útero no Brasil é um alerta para a necessidade de medidas urgentes de prevenção e diagnóstico precoce. A vacinação contra o HPV, a realização regular do Papanicolau e a adoção de hábitos saudáveis são essenciais para combater essa doença.

Lembre-se: Este artigo é apenas informativo e não substitui o acompanhamento médico.